NOVO LONGA DE ELIANE CAFFÉ,

Revelação do cinema brasileiro contemporâneo, Eliane Caffé será a diretora homenageada com o Troféu Chico Botelho, durante o 8º Curta Santos – Festival Santista de Curtas Metragens, que será realizado de 13 a 15 de setembro.

Diretora do premiado “Narradores de Javé”, Eliane estreou no cinema em 1988 com o curta “O Nariz”, uma adaptação de texto de Luiz Fernando Veríssimo. Estudou cinema em Cuba e na Espanha. Em 1990, dirigiu “Arabesco”, e em 1994, “Caligrama”. Em 1998, estreia o seu primeiro longa, o surpreendente “Kenoma”, e, em 2003, é a vez de “Narradores de Javé”, premiado em festivais no Rio de Janeiro, Recife, Bruxelas e Suíça.

“O Sol do Meio Dia” (foto), novo longa de Eliane Caffé, mostra a fascinante história de dois personagens completamente diferentes entre si: Artur (Luiz Carlos Vasconcelos), um criminoso à procura de sua redenção, e Matuim (Chico Diaz), o enigmático dono de uma velha embarcação. Eles viverão um perigoso triângulo amoroso com Ciara (Cláudia Assunção), numa intrigante viagem por um Brasil desconhecido.

Com roteiro de Luiz Alberto de Abreu e da própria Eliane Caffé, “O Sol do Meio Dia” também traz Ary Fontoura em seu elenco.

O filme é inédito no circuito comercial brasileiro e já ganhou o Troféu Redentor de melhor ator no Festival do Rio em 2009 para Chico Diaz e Luiz Carlos Vasconcelos.

Troféu Chico Botelho

O troféu entregue aos homenageados do Curta Santos leva o nome de Chico Botelho, cineasta nascido na cidade de Santos, em 1948, e prematuramente falecido em 1991. Um dos expoentes da nova geração de cineastas paulistas que despontava nos anos 80, Chico Botelho chamou a atenção através do talento e da criatividade com que dirigiu seus longas “Janete” e “Cidade Oculta”. Foi também Professor da ECA-USP.

O Troféu Chico Botelho é concedido a jovens diretores que, de alguma maneira, marcaram presença significativa com filmes expressivos na história da recente safra do cinema nacional. Em edições anteriores, o prêmio foi entregue aos diretores Lírio Ferreira, Beto Brant, Carla Camurati e José Eduardo Belmonte.

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