TUDO (MESMO) SOBRE A 48a. MOSTRA DE SÃO PAULO.

A 48a edição da tradicional Mostra Internacional de Cinema acontece em São Paulo entre
os dias 17 e 30 de outubro. O evento vai exibir em 2024 cerca de 415 filmes de 82 países
em 29 salas de cinemas, espaços culturais e CEUS espalhados pela capital paulista,
incluindo exibições gratuitas e ao ar livre.
A abertura da 48a Mostra acontece na quarta-feira, dia 16, na Sala São Paulo, com a
exibição de Maria Callas, longa de Pablo Larraín protagonizado por Angelina Jolie que
estreou no Festival de Veneza.
Entre os filmes que terão sessão durante a 48a Mostra estão os premiados nos principais
festivais internacionais, como Anora, de Sean Baker, Tudo que Imaginamos Como Luz, de
Payal Kapadia, Dying – A Última Sinfonia, de Matthias Glasner, Grand Tour, de Miguel
Gomes, Dahomey, de Mati Diop, O Brutalista, de Brady Corbet, Vermiglio, de Maura
Delpero, Sujo, de Astrid Rondero e Fernanda Valadez, Memórias de um Caracol, de Adam
Elliot, Happy Holidays, de Scandar Copti, Os Malditos, de Roberto Minervini, Holy Cow,
de Louise Courvoisier, Vira-Lata, de Chiang Wei Liang e You Qiao Yin, Esta Minha Vida,
de Sophie Fillières, Ao Contrário, de Jonas Trueba, O Maior Bocejo da História, de Aliyar
Rasti, No Other Land, de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor, O
Banho do Diabo, de Veronika Franz e Severin Fiala, e O Vidreiro, de Usman Riaz.
O cartaz da 48a Mostra é uma arte de Satyajit Ray que faz parte do storyboard criado pelo
cineasta durante a preparação de A Canção da Estrada (1955), seu primeiro longa. O
indiano, que foi também artista gráfico, compositor, roteirista, publicitário, escritor, diretor
de arte, de fotografia, de som, editor, entre outros, também ganha homenagem do evento
com uma retrospectiva de 7 títulos. Serão exibidos longas realizados por Ray entre 1955 e
1966.

 

A homenagem ao cineasta também lança luz a um dos principais destaques da 48a Mostra,
que é o cinema indiano. Cerca de 30 filmes do país compõem a programação: são longas
produzidos nas mais variadas regiões da Índia, premiados nos principais festivais
internacionais ou restaurados, que mostram a diversidade do país. Além das obras,
diretores, atores, produtores e distribuidores da Índia participam do evento.
Satyajit Ray também é autor do pôster da 1a Mostrinha, dedicada à infância e à juventude.
A seleção de filmes voltada para a nova geração de espectadores vai ter abertura em 17
de outubro, na Sala São Paulo, com a exibição de A Arca de Noé, de Sérgio Machado e
Alois di Leo. Ao longo do evento serão exibidos longas inéditos no Brasil produzidos em
diferentes lugares do mundo e que passaram pelos mais importantes festivais
internacionais.
A 1a Mostrinha também homenageia os 30 anos do programa Castelo Rá-Tim-Bum, da TV
Cultura, e os 25 anos do filme homônimo de Cao Hamburger baseado na série. O escritor
e cartunista Ziraldo, morto em 2024, também será celebrado com a exibição dos dois filmes
sobre o Menino Maluquinho, personagem mais conhecido do autor.
Pelo segundo ano, a Mostra conta com um espaço temporário na Cinemateca Brasileira.
Chamado Espaço Petrobras na Mostra, o local vai abrigar exibições na área externa do
local, com sessões gratuitas e especiais.
A Mostra realiza pelo quarto ano consecutivo o Encontro de Ideias Audiovisuais, que inclui
o III Mercado, o VIII Fórum e o VIII Da Palavra à Imagem. Gratuito e aberto ao público em
geral, ele reúne debates, exibições, lançamentos de livros e reuniões entre os dias 24 e 26
de outubro, na Cinemateca Brasileira.
A Mostra promove três masterclasses gratuitas durante o evento, uma que irá abordar a
evolução do cinema indiano, a outra sobre os primórdios do audiovisual e a última dentro
da programação do IV Encontro, sobre adaptações de obras literárias para as telas.
A 48a Mostra vai fazer uma sessão no projeto Luz na Tela, cinema ao ar livre do Museu da
Língua Portuguesa e do Museu Soberano – Rua do Triunfo. A sessão será gratuita e vai
acontecer no dia 24 de outubro.
O Prêmio Humanidade vai para o cineasta e ex-Ministro da Cultura haitiano Raoul Peck,
indicado ao Oscar® de melhor documentário em longa-metragem em 2017 por Eu Não
Sou Seu Negro. A Mostra também exibe o inédito no Brasil Ernest Cole: Achados e
Perdidos, longa do diretor premiado como melhor documentário no Festival de Cannes
de 2024.

 

O evento vai exibir a série Viva o Cinema! Uma História da Mostra de São Paulo, dirigida
por Gustavo Rosa de Moura e Marina Person. O trabalho retrata os 48 anos de trabalho de
resistência da Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.
O júri da 48a Mostra é composto pela produtora argentina Hebe Tabachnik, pelo ator
português Gonçalo Waddington, pelo norte-americano Kyle Stroud (produtor de O
Brutalista, Harvest, Eephus e The Line, que integram a seleção da Mostra), pelo crítico
francês Thierry Meranger, pela atriz brasileira Camila Pitanga e pelo cineasta iraniano
Mohsen Makhmalbaf, que terá seus mais recentes filmes, Aqui as Crianças Não Brincam
Juntas e Falando com Rios, exibidos no evento.
Três longas com roteiro e direção do cineasta palestino Michel Khleifi serão revisitados na
Mostra: A Memória Fértil (1980), Núpcias na Galiléia (1987), vencedor do prêmio da crítica
no Festival de Cannes e do prêmio de melhor filme no Festival de San Sebastián, e O
Conto das Três Jóias Perdidas (1995).
A Mostra também exibe títulos que trazem diversos olhares sobre o Oriente Médio, como
os filmes Contos de Gaza, do palestino Mahmoud Nabil Ahmed, Happy Holidays, do
palestino Scandar Copti, Israel Palestina na TV Sueca 1958-1989, do sueco Göran Olsson,
A Lista, da iraniana Hana Makhmalbaf, No Other Land, dos palestinos Basel Adra, Hamdan
Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor, o libanês Linha Verde, de Sylvie Ballyot, Por Que a
Guerra? e Shikun, ambos do diretor israelense Amos Gitai.
Integra a programação de obras restauradas o brasileiro Também Somos Irmãos (1949),
de José Carlos Burle, restaurado pela Cinemateca Brasileira e um dos primeiros filmes a
abordar o racismo no Brasil. Também serão exibidas cópias restauradas de Onda Nova –
Gayvotas Futebol Clube (1983), de Ícaro (Francisco) C. Martins e José Antonio Garcia,
exibido na 7a Mostra e logo em seguida proibido pela censura, Um É Pouco, Dois É Bom
(1970), de Odilon Lopez, Brincando nos Campos do Senhor (1991), de Hector Babenco,
e o curta inédito Auto de Vitória (1966), do baiano Geraldo Sarno, com sessão com debate
com o cantor Tom Zé.
Em homenagem a Rogério Sganzerla, morto há 20 anos, a Mostra exibe a versão
digitalizada do longa Abismu (1977), que teve roteiro e direção do catarinense. A nova
cópia do filme foi exibida no Festival de Locarno em 2023.
A Mostra também celebra os 40 anos de lançamento de Paris, Texas (1984), de Wim
Wenders, vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes, com a exibição da
restauração digital do negativo original. Além dele, homenageia os 20 anos de Os
Educadores (2004), dirigido por Hans Weingartner, que estará presente no evento, com
sessões do longa restaurado. Também vai exibir a nova cópia do documentário Tokyo
Melody: Um Filme sobre Ryuichi Sakamoto (1985), de Elizabeth Lennard.

 

Também será exibida em memória aos 50 anos da Revolução dos Cravos a cópia
restaurada de Capitães de Abril (2000), de Maria de Medeiros, vencedor do prêmio do júri
de melhor filme da 24a Mostra. A exibição será seguida de uma conversa com a diretora.
Os 100 anos de nascimento do italiano Marcello Mastroianni serão celebrados com a
exibição de Marcello Mio (2024), de Christophe Honoré, exibido no Festival de Cannes.
Cópias restauradas de seis filmes com o ator produzidos em diferentes países completam
a homenagem pelo centenário: Dois Destinos (1962), de Valerio Zurlini, Um Homem em
Estado… Interessante (1973), de Jacques Demy, O Apicultor (1986), de Theo
Angelopoulos, Olhos Negros (1987), de Nikita Mikhalkov, Três Vidas e Só uma Morte
(1996), de Raúl Ruiz, e Viagem ao Princípio do Mundo (1997), de Manoel de Oliveira.
Após o sucesso das exibições da Mostra em Manaus em 2023, filmes da seleção partem
nesta 48a edição para Belém. Pela primeira vez na capital paraense, o evento realiza
exibições de longas da programação entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro.
A tradicional itinerância promovida pelo Sesc por cidades paulistas ocorrerá em 10
unidades, de 15 de novembro a 15 de dezembro. Os filmes da Mostra serão exibidos nos
Sesc Araraquara, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Preto, São Carlos,
Birigui, Sorocaba, Jundiaí e Campinas.
Obras em realidade virtual também integram a programação da 48a Mostra. Filmes no
formato estarão disponíveis no Sesc 14 Bis, na Cinemateca Brasileira e no Metrô Itaquera.
A Mostra tem um aplicativo exclusivo onde é possível conferir a programação, comprar
ingressos e ler notícias do festival. Além dele, a plataforma Mobiload disponibiliza recurso
de acessibilidade para 28 filmes da seleção.
A Netflix volta a entregar um prêmio no festival. A honraria será concedida a um filme
brasileiro da programação da Mostra que ainda não tenha contrato com um serviço de
streaming.
Também pela segunda vez será entregue o Prêmio Paradiso para um dos filmes
selecionados da seção Mostra Brasil. A premiação vai apoiar a distribuição da obra nas
salas de cinema do país.
E pela segunda vez o coletivo BRA.DA, de diretoras de arte do Brasil, entrega um prêmio
para direção de arte.

 

FILMES CONFIRMADOS | PREMIADOS
Filmes inéditos que se destacaram nos principais festivais internacionais deste ano
compõem a programação da 48a Mostra.
Do Festival de Veneza, o evento exibe Vermiglio, de Maura Delpero, vencedor do grande
prêmio do júri; Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, prêmio de melhor roteiro; Não Chore,
Borboleta, de Du’o’ng Diêu Linh, vencedor do prêmio de melhor filme da Semana da
Crítica, O Brutalista, de Brady Corbet, que recebeu o Leão de Prata de melhor direção;
April, de Dea Kulumbegashvili, vencedor do prêmio especial do Júri; Happy Holidays, de
Scandar Copti, premiado com o Venice Horizons Award de melhor roteiro; O Ano Novo
que Nunca Veio, de Bogdan Muresanu, vencedor do prêmio de melhor filme da seção
Horizontes; Familiar Touch, de Sarah Friedland, melhor diretora da seção Horizontes; Um
Daqueles Dias em que Hemme Morre, de Murat Firatoglu, vencedor do prêmio especial
do júri da seção Horizontes; A Testemunha, de Nader Saeivar, que recebeu o prêmio do
público da seção Horizontes Extra; Manas, de Marianna Brennand, prêmio de melhor
direção na Jornada dos Autores; Taxi Monamour, de Ciro De Caro, vencedor do prêmio
do público na Jornada dos Autores.
De Cannes, além do vencedor da Palma de Ouro, Anora, de Sean Baker, serão exibidos na
48a Mostra Tudo que Imaginamos Como Luz, de Payal Kapadia, vencedor do grande
prêmio do júri (em San Sebastian foi premiado com o RTVE Another Look); Grand Tour,
de Miguel Gomes, que recebeu o prêmio de melhor direção; Os Malditos, de Roberto
Minervini, vencedor do prêmio de melhor direção da seção Um Certo Olhar; Holy Cow, de

 

Louise Courvoisier, vencedor do Prêmio da Juventude da seção Um Certo Olhar; Vira-Lata,
de Chiang Wei Liang, menção especial do prêmio Caméra d’Or para o melhor filme de um
diretor estreante; Esta Minha Vida, de Sophie Fillières, prêmio SACD da Quinzena de
Cineastas; Ao Contrário, de Jonas Trueba, vencedor do prêmio de melhor filme europeu
da Quinzena de Cineastas; Baby, de Marcelo Caetano, vencedor do prêmio de ator em
ascensão para Ricardo Teodoro na Semana da Crítica; e Ernest Cole: Achados e Perdidos,
de Raoul Peck, premiado como melhor documentário.
Do Festival de Berlim, além do filme Pequenas Coisas como Estas, de Tim Mielants, longa
de abertura do evento que rendeu a Emily Watson o prêmio de melhor atriz coadjuvante,
estão confirmados nesta edição Dahomey, de Mati Diop, vencedor do Urso de Ouro;
Dying – a Última Sinfonia, de Matthias Glasner, vencedor do prêmio de melhor roteiro; O
Maior Bocejo da História, de Aliyar Rasti, vencedor do prêmio especial do júri da seção
Encontros; e No Other Land, de Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham e Rachel Szor,
vencedor do prêmio de melhor documentário e do prêmio do público da seção Panorama
Documentário.
Dos premiados no Festival de San Sebastián, terão sessões os filmes Os Vislumbres, de
Pilar Palomero, que rendeu a Patricia López Arnaiz o prêmio de melhor atriz; April, de Dea
Kulumbegashvili, vencedor do prêmio Zabaltegi-Tabakalera; Sujo, de Astrid Rondero e
Fernanda Valadez, que recebeu o prêmio Spanish Co-operation; e Eu Sou Nevenka, de
Iciar Bollain, prêmio Euskadi Basque Country 2030 Agenda.
Do Festival de Locarno, a 48a Mostra exibe Afogamento Seco, de Laurynas Bareiša,
vencedor do prêmio de melhor direção e de melhor atuação para o elenco; Salve Maria,
de Mar Coll, menção especial do júri; Lua, de Kurdwin Ayub, vencedor do prêmio especial
do júri; Através do Fluxo, de Hong Sang soo, vencedor do prêmio de melhor atuação para
Kim Minhee; Hanami, de Denise Fernandes, vencedora do prêmio de melhor cineasta
emergente; Agora, de Ala Eddine Slim, vencedor do prêmio Pardo Verde; Linha Verde,
de Sylvie Ballyot, que recebeu o prêmio Mubi de filme de estreia; e Escute as Vozes, de
Maxime Jean Baptiste, vencedor do prêmio especial do júri Ciné+.
Do Festival de Sundance, integram a seleção da 48a Mostra Sujo, de Astrid Rondero e
Fernanda Valadez, vencedor do grande prêmio do júri; Lidando com os Mortos, de Thea
Hvistendahl, vencedor do prêmio especial do júri para música original; Gaucho Gaucho,
de Michael Dweck e Gregory Kershaw, vencedor do prêmio especial do júri de melhor
documentário norte-americano; Noturnos, de Anupama Srinivasan e Anirban Dutta, que
recebeu o prêmio especial do júri da seção World Cinema Documentary; Sugarcane, de
Julian Brave NoiseCat e Emily Kassie, vencedor do prêmio de melhor direção de
documentário norte-americano; e Guerra de Porcelana, de Brendan Bellomo e Slava

Leontyev, vencedor do prêmio do júri de melhor direção de documentário norte-
americano.

 

Do Festival de Cinema de Animação de Annecy, terão sessões Memórias de um Caracol,
de Adam Elliot, vencedor do prêmio de melhor filme; Vivendo em Excesso, de Kristina
Dufková, prêmio Contrechamp do júri; e Totto-Chan: A Menina na Janela, de Shinnosuke
Yakuwa, vencedor do prêmio Paul Grimault.

INDICADOS AO OSCAR®
Serão exibidas também 13 obras já indicadas por seus respectivos países para concorrer
a uma vaga ao Oscar® de melhor filme internacional: da Áustria, O Banho do Diabo, de
Veronika Franz e Severin Fiala; da Bélgica, Julie Permanece em Silêncio, de Leonardo Van
Dijl; do Brasil, Ainda Estou Aqui, de Walter Salles; da Espanha, Segundo Prêmio, Isaki
Lacuesta e Pol Rodríguez; da Geórgia, As Antiguidades, de Rusudan Glurjidze; da Itália
Vermiglio, de Maura Delpero; da Lituânia, Afogamento Seco, de Laurynas Bareiša; do
México; Sujo, de Astrid Rondero e Fernanda Valadez; do Paquistão, O Vidreiro, de Usman
Riaz; da Polônia, Sob o Vulcão, de Damian Kocur; de Portugal, Grand Tour, de Miguel
Gomes; da República Tcheca, Ondas, de Jirí Mádl; e do Senegal, Dahomey, de Mati Diop.

MOSTRA BRASIL
Integram a seleção da 48a Mostra cerca de 60 filmes brasileiros. Os filmes da Mostra Brasil
também estão divididos nas seções Apresentação Especial e Competição Novos Diretores.
Os que estão na Mostra Brasil são inéditos em São Paulo, assim como os da Competição
Novos Diretores, que exibe obras de cineastas que já dirigiram no máximo dois longas. Os
filmes da competição concorrem ao Troféu Bandeira Paulista de Melhor Filme, dado pelo
Júri Internacional da 48a Mostra. Além disso, todos os brasileiros da Perspectiva
Internacional e da Competição Novos Diretores concorrem ao Prêmio do Público da
Mostra, que inclui o Troféu Bandeira Paulista de Melhor Filme Brasileiro.

ABERTURA
A cerimônia de abertura da 48a Mostra Internacional de Cinema acontece na quarta-feira,
16 de outubro, na Sala São Paulo, com apresentação de Renata de Almeida e Serginho
Groisman, seguida da exibição de Maria Callas, de Pablo Larraín, indicado ao Leão de
Ouro do Festival de Veneza.
Maria Callas, distribuído no país pela Diamond Films Brasil, faz um relato fictício dos últimos
dias de vida da soprano greco-americana, interpretada por Angelina Jolie. A obra é a terceira
de Larraín que faz um retrato de um ícone feminino do século 20, seguindo Jackie (2016) e
Spencer (2021).

 

FOCO ÍNDIA
A 48a Mostra fez uma seleção especial de cerca de 30 longas indianos contemporâneos e
clássicos para apresentar ao público brasileiro o Foco Índia, que inclui também a retrospectiva
ao cineasta Satyajit Ray (veja abaixo). A programação oferece uma visão abrangente da
cinematografia do país, líder mundial na produção de filmes.
A Índia e seu cinema são muitos. Para além de Bollywood, termo que designa os filmes de
estúdios produzidos em Bombaim, outras regiões do país, étnica e linguísticamente distintas,
preferem filmar histórias locais e narrativas menos codificadas.
Compõem o Foco Índia um dos filmes mais comentados do ano, Tudo que Imaginamos como
Luz, segundo longa da diretora Payal Kapadia, que recebeu o grande prêmio do júri no Festival
de Cannes; Vivendo de Mentiras, de Ishan Shukla, premiado no Festival de Roterdã; Segunda
Chance, de Subhadra Mahajan, exibido na competição do Festival de Karlovy Vary; o
documentário Marchando na Escuridão, de Kinshuk Surjan, premiado no CPH:DOX; Roubado,
do estreante Karan Tejpal, exibido no Festival de Veneza; e Noturnos, de Anupama Srinivasan,
premiado no Festival de Sundance.
A pluralidade do cinema indiano exibido pela Mostra se traduz também pelos enredos que
guiam as produções. Temas como tensões sociais, étnicas, religiosas e tribais, onipresentes na
rica história do cinema indiano permanecem no foco da jovem geração de cineastas, a
exposição das múltiplas formas de degradação dos corpos femininos e dos lugares e
comportamentos determinados às mulheres também guiam produções do país que serão
exibidas no evento. Além deles, terão sessões filmes que falam sobre a iminência da catástrofe
ambiental, como A Fábula, de Raam Reddy, e Na Barriga de um Tigre, de Siddhartha Jatla.
Como parte da programação dedicada ao cinema indiano, a Mostra também traz ao Brasil uma
delegação da Índia formada por cineastas, produtores e atores contemporâneos e promove a
masterclass A evolução do cinema e as mudanças sociais e culturais da Índia, com os
jornalistas Florência Costa e Shobhan Saxena. A aula é gratuita e vai acontecer em 22 de
outubro na Cinemateca Brasileira com interpretação em Libras.

PÔSTER E RETROSPECTIVA | SATYAJIT RAY
O cartaz da 48a edição da Mostra é assinado pelo cineasta indiano Satyajit Ray (1921-1992),
que além de diretor foi também artista gráfico, compositor, roteirista, publicitário, escritor,
diretor de arte, de fotografia, de som, editor, entre outros. O desenho escolhido para a
arte desta edição faz parte do storyboard criado por Ray durante a preparação de A
Canção da Estrada (1955), seu primeiro longa.

 

A 48a Mostra também preparou uma retrospectiva que reúne sete filmes da primeira e mais
decisiva década da filmografia de Ray. A Canção da Estrada é um dos longas que
compõem a programação. O filme inaugura a “trilogia Apu”, que já foi descrita como uma
das séries mais luminosas da história do cinema. Os dois trabalhos posteriores, O
Invencível (1956) e O Mundo de Apu (1959), finalizam o tríptico e também integram a
retrospectiva.
Completam a retrospectiva O Covarde, de 1965, retrato das mudanças comportamentais
na Índia, O Herói, de 1966, que junto com A Grande Cidade, de 1963, traduz os riscos da
modernidade e do fardo das tradições, e A Esposa Solitária, de 1964, considerado uma
obra-prima sobre a condição feminina.

1a MOSTRINHA
Além do cartaz principal da Mostra, Satyajit Ray também assina o pôster da 1a Mostrinha,
que vai apresentar uma seleção de filmes voltados às crianças como parte da 48a edição
do evento.
A programação voltada ao público que está descobrindo o cinema tem abertura no dia 17
de outubro, com a exibição da coprodução entre Brasil e Índia Arca de Noé, de Sérgio
Machado e Alois di Leo. O longa conta uma versão do dilúvio bíblico inspirada na obra de
Vinicius de Moraes.
Também integram a programação outros filmes inéditos no Brasil que passaram em
festivais internacionais, como a coprodução holandesa e belga Corações Jovens, de
Anthony Schatteman, que recebeu menção especial da seção Generation Kplus do Festival
de Berlim, o francês O Grande Natal dos Animais, de Caroline Attia, Ceylan Beyoğlu,
Olesya Shchukina, Haruna Kishi, Camille Alméras e Natalia Chernysheva, exibido no
Festival Internacional de Animação de Annecy, a coprodução entre Luxemburgo e França
Um Barco no Jardim, de Jean-François Laguionie, exibido nos festivais de Cannes e
Annecy, o alemão Vencedores, de Soleen Yusef, exibido no Festival de Berlim, a
coprodução entre República Tcheca, Eslováquia e França Vivendo em Excesso, de Kristina
Dufková, exibido no Festival de Annecy, o francês Angelo na Floresta Misteriosa, de
Vincent Paronnaud e Alexis Ducord, exibido nos festivais de Cannes e Annecy, a
coprodução entre Holanda, Luxemburgo e Bélgica A Raposa e a Lebre Salvam a Floresta,
de Mascha Halberstad, exibido nos Festival de Berlim e no BAFICI, e o indiano Boong, de
Lakshmipriya Devi, exibido no Festival de Toronto.
A Mostrinha também vai homenagear as três décadas do programa Castelo Rá-Tim-Bum,
da TV Cultura, e os 25 anos do longa homônimo de Cao Hamburger baseado na série. A

 

programação também faz um tributo a Ziraldo (1932-2024), com a exibição de Menino
Maluquinho – O Filme (1995), de Helvécio Ratton, e Menino Maluquinho 2 – A Aventura
(1998), de Fernando Meirelles, que contam a história do personagem mais famoso criado
pelo cartunista.
A Mostrinha também revisita o japonês Ponyo – Uma Amizade que Veio do Mar (2008),
de Hayao Miyazaki, vencedor do prêmio Future Film Festival Digital (menção especial) e
do prêmio da Fundação Mimmo Rotella, no Festival de Veneza, e a versão restaurada do
indiano Kummatty (1979), de Govindan Aravindan, que integra também o Foco Índia.

PAÍSES PARTICIPANTES
A Mostra Internacional de Cinema em São Paulo seleciona anualmente filmes produzidos nos
mais diversos lugares do mundo. Até o momento, pelo menos 82 países estão envolvidos
em produções. São eles: Afeganistão, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália,
Áustria, Bélgica, Benin, Bósnia e Herzegovina, Brasil, Bulgária, Butão, Cabo Verde, Canadá,
Catar, Cazaquistão, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Costa Rica, Croácia, Cuba,
Dinamarca, Egito, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, Finlândia, França,
Geórgia, Grécia, Groenlândia, Guiana, Holanda, Hong Kong, Hungria, Índia, Indonésia, Irã,
Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Jordânia, Kosovo, Letônia, Líbano, Lituânia,
Luxemburgo, Macedônia, Malásia, Marrocos, México, Noruega, Palestina, Paquistão, Peru,
Polônia, Portugal, Reino Unido, República Dominicana, República Tcheca, Romênia, Rússia,
Senegal, Sérvia, Singapura, Somália, Sri Lanka, Suécia, Suíça, Tailândia, Taiwan, Tunísia,
Turquia, Ucrânia, Uruguai, Venezuela e Vietnã.

PRÊMIO HUMANIDADE
Todos os anos a Mostra concede o Prêmio Humanidade a personalidades que demonstram
questões humanistas, sociais e políticas pertinentes ao seu tempo de forma corajosa e
sensível. Nesta 48a edição, o cineasta haitiano Raoul Peck vai receber a honraria por sua
obra que combate o racismo, engajada em uma luta que não separa indignação e beleza.
Peck nasceu no Haiti e foi criado entre Congo, Estados Unidos, França e Alemanha. Ensinou
roteiro e direção na Tisch School of the Arts da Universidade de Nova York e foi presidente
da La Fémis, em Paris. Além disso, foi ministro da Cultura do Haiti entre 1996 e 1997.
É diretor, entre outros, de O Homem das Docas (1993), exibido no Festival de Cannes,
Lumumba (2000), que estreou na Quinzena dos Realizadores, também em Cannes, e Abril
Sangrento (2005), que participou da competição do Festival de Berlim.

 

Seu filme Eu Não Sou Seu Negro (2016), que tem James Baldwin como tema, foi indicado
ao Oscar® de melhor documentário e ganhou o prêmio do público no Festival de Toronto
e de Berlim. O Jovem Karl Marx (2017), exibido na 41a Mostra, foi apresentado no Festival
de Berlim e Silver Dollar Road (2023), no Festival de Toronto. Peck é também diretor da
série Extermine Todos os Brutos (2021), que investe contra a crença da história como
progresso.
A 48a Mostra exibe o filme mais recente do cineasta: Ernest Cole: Achados e Perdidos,
premiado como melhor documentário no Festival de Cannes. O longa conta a história do
fotógrafo sul-africano Ernest Cole (1940-1990), o primeiro a expor os horrores do apartheid
para além das fronteiras da África do Sul.

IV ENCONTRO DE IDEIAS
O IV Encontro de Ideias Audiovisuais, dedicado a fomentar o mercado audiovisual,
acontece entre os dias 24 e 26 de outubro, na Cinemateca Brasileira. As salas de cinema
Oscarito e Grande Otelo, o Espaço Petrobras na Mostra, exclusivamente montado para a
Mostra, e o jardim do local abrigam a programação. O evento é gratuito e aberto ao
público em geral.
O Encontro é formado por três eventos: III Mercado, o VIII Fórum e o VIII Da Palavra à
Imagem e traz mais de 60 convidados. Neste ano, a participação do público será por meio
de credenciamento, através deste formulário. As mesas estão sujeitas à lotação e é preciso
retirar senha uma hora antes para garantir o lugar.
A programação do terceiro ano do Mercado é pensada para trazer visibilidade a temas
importantes e atuais do mercado audiovisual. Entre os participantes internacionais deste
ano está a delegação indiana, composta por realizadores, investidores e produtores em
busca de possibilidades de parcerias.
O VIII Fórum é dedicado a olhar para questões sensíveis ao mercado cinematográfico,
como os novos formatos de distribuição estabelecidos após a pandemia e consolidação
do streaming, a ausência de políticas dedicadas especialmente ao desenvolvimento do
audiovisual voltado à formação de público e a relação entre as produtoras brasileiras e as
plataformas de streaming.
Da Palavra à Imagem traz para perto da Mostra e do cinema editoras e autores. O encontro
acontece no dia 26 de outubro, às 10h. Na data, seis editoras apresentarão livros com
potencial para serem adaptados às telas. Com a 1a edição da Mostrinha, livros infantis terão
espaço exclusivo para serem apresentados ao mercado audiovisual. Haverá ainda uma
masterclass sobre adaptações literárias para o audiovisual, com curadoria da Roteiraria,

 

Com a participação dos autores Jeferson Tenório, autor de Estela sem Deus (2018) e O
avesso da pele (2020), e Ricardo Tiezzi, criador da série Santo Maldito (Star+), e mediação
do roteirista Pedro Reinato, doutor em literatura brasileira pela USP (Universidade de São
Paulo).
A programação do Encontro também conta com o lançamento de dois livros: Vinte e
Cinco: Escritos de Cinema (1997-2022), com sessão de autógrafos do autor Luiz Joaquim
seguida de debate, e O cinema de perto: prosa e poesia, de Carlos Drummond de
Andrade, com bate-papo com o editor Cassiano Elek Machado.
Durante o IV Encontro, a Cinemateca vai ter um estande da livraria da Travessa com títulos
relacionados a cinema e uma praça de alimentação para atender os participantes com food
trucks variados.

EXIBIÇÕES EM BELÉM
Após o sucesso das exibições da Mostra Internacional de Cinema em Manaus, na 47a
edição, neste ano o evento leva parte de sua programação para Belém.
As sessões na capital paraense, uma parceria com o Cine Líbero Luxardo, equipamento de
cultura vinculado à Fundação Cultural do Estado do Pará, ocorrem entre os dias 31 de
outubro e 6 de novembro.
Entre os filmes que integram a programação da itinerância está Retrato de um Certo
Oriente, de Marcelo Gomes, exibido no Festival de Roterdã. A sessão vai contar com a
participação do diretor.

REALIDADE VIRTUAL NA MOSTRA
Pelo sexto ano, produções em realidade virtual ganham espaço na Mostra. As exibições
especiais de filmes no formato estarão disponíveis no Sesc 14 Bis, na Cinemateca Brasileira
e no Metrô Itaquera.

PREMIAÇÃO
A 48a Mostra concede o Troféu Bandeira Paulista (uma criação da artista plástica Tomie
Ohtake) aos filmes da seção Competição Novos Diretores. Os longas desta seção mais bem
votados pelo público após as exibições são submetidos ao júri, que escolherá os
vencedores nas categorias melhor filme de ficção, melhor documentário e outras categorias que os jurados desejarem.

A produtora argentina Hebe Tabachnik, o ator português Gonçalo Waddington, o produtor
norte-americano Kyle Stroud, o crítico francês Thierry Meranger, a atriz brasileira Camila
Pitanga e o cineasta iraniano Mohsen Makhmalbaf formam o júri desta edição.
Além de votar nos filmes da Competição Novos Diretores, o público também escolhe o melhor
filme estrangeiro e o melhor brasileiro.
Outras duas premiações também serão entregues no encerramento do festival:
PRÊMIO DA CRÍTICA | Cinema Internacional – Desde 2001, o prêmio da crítica é escolhido
por um grupo de jornalistas especializados em cinema que cobrem o evento, que escolhem
o melhor filme estrangeiro.
PRÊMIO ABRACCINE | Cinema Brasileiro – Desde 2012, um júri indicado pela Associação
Brasileira de Críticos de Cinema, escolhe o melhor filme brasileiro de diretores estreantes
exibido na Mostra, que não tenha sido premiado pela Abraccine em outros festivais pelo
país.
Além deles, a Netflix entregará pelo segundo ano consecutivo um prêmio, concedido a
um filme brasileiro participante da 48a Mostra que ainda não tenha contrato com um serviço
de streaming, a partir da escolha de uma comissão julgadora liderada pela plataforma. O
filme vencedor do Prêmio Netflix será adquirido pela Netflix e exibido em diversos países.
O Projeto Paradiso também volta a oferecer o Prêmio Paradiso de apoio à distribuição nos
cinemas a um dos filmes selecionados para a seção Mostra Brasil. O objetivo é apoiar o
lançamento comercial da obra escolhida e estimular a conexão do longa com o público. A
escolha do vencedor será feita por meio de uma comissão externa a partir dos títulos mais
bem votados pelo público.
Também será entregue o 3o Prêmio Brada de Direção de Arte.

CONVIDADOS
Estão confirmadas, até o momento, as vindas dos membros do júri, além da diretora Maria
de Medeiros, de Capitães de Abril; do diretor Sandeep Kumar, de Happy; do diretor
Amman Abbasi e do produtor e roteirista Yousuf Abbasi, de O Elemento de Yasmeen; do
produtor Orlando Culzat e da diretora Diana Montenegro, de Golán; da diretora Angela
Christlieb, de O Legado de Pandora; da diretora Denise Fernandes e do produtor Luis
Urbano, de Hanami; da diretora Lee Mi-rang, de Cuidando da Minha Filha; do diretor

Pierre Saint-Martin, de Não Nos Moverão; do diretor Amos Gitai, de Por que a Guerra? e

Shikun; da roteirista Marie-Jose Sanselme, de Shikun; da diretora Justine Bauer, de O
Cheiro do Leite Queimado; do diretor Jeffrey St. Jules, de O Planeta Silencioso; do
diretor Victor Fraga, de Os Maus Patriotas; e da diretora Mariana Rondón, de Zafari.

CENTRAL DA MOSTRA NO CONJUNTO NACIONAL
A Central da Mostra retorna com um balcão de informações no Conjunto Nacional, que
funcionará também para venda de produtos ligados ao evento, como cartazes, bolsas,
camisetas, canecas, de 07 a 16 de outubro, das 12h às 18h. Já de 17 a 30 de outubro, a
Central funcionará de segunda à sábado das 11h às 21h e, aos domingos, das 11h às 20h.

APLICATIVOS
Programação completa, compra de ingressos e notícias do evento estão disponíveis no
aplicativo da Mostra. O programa também permite a criação de uma agenda de
programação de títulos escolhidos e, para credenciados, reserva de ingressos.
Já recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva ou visual estão
disponíveis por meio do aplicativo Mobiload. Os filmes que terão os recursos são: Retrato
de um Certo Oriente, de Marcelo Gomes, A Herança, de João Cândido Zacharias, Salão
de Baile, de Juru e Vitã, Manas, de Marianna Brennand, Serra das Almas, de Lírio Ferreira,
Fiebre, de Elisa Eliash, Todo Mundo (Ainda) Tem Problemas Sexuais, de Renata Paschoal,
Pele de Vidro, de Denise Zmekhol, Bicho Monstro, de Germano de Oliveira, Mário de
Andrade, O Turista Aprendiz, de Murilo Salles, Parque de Diversões, de Ricardo Alves
Jr., O Palhaço de Cara Limpa, de Camilo Cavalcante, Brincando nos Campos do Senhor,
de Hector Babenco, Topo, de Eugenio Puppo, Abá e sua Banda, de Humberto Avelar,
Sem Vergonha, de Rafael Saar, Mambembe, de Fabio Meira, Ainda Estou Aqui, de Walter
Salles, Um Dia Antes de Todos os Outros, de Valentina Homem, Alma del Desierto, de
Mónica Taboada-Tapia, O Clube das Mulheres de Negócios, de Anna Muylaert, Betânia,
de Marcelo Botta, A Queda do Céu, de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha, Virginia
e Adelaide, de Yasmin Thayná e Jorge Furtado, Os Enforcados, de Perivi John Katjavivi,
Anora, de Sean Baker, e Continente, de Davi Pretto.

SERVIÇO

Circuito Pago
CINE SATYROS BIJOU
CINECLUBE CORTINA
CINEMATECA BRASILEIRA | Sala Grande Otelo, Sala Oscarito e Sala Espaço Petrobras na Mostra
CINESESC
ESPAÇO AUGUSTA | Sala 1, Sala 2 e Sala 4
CINESYSTEM FREI CANECA | Sala 1, Sala 2, Sala 3, Sala 4 e Sala 5
CINESYSTEM MORUMBI TOWN | sala 8
IMS Paulista (a primeira sessão do dia é gratuita)
KINOPLEX ITAIM | Sala 1
RESERVA CULTURAL | Sala 1 e Sala 2
SATO CINEMA
Circuito com valores populares
CCSP – Centro Cultural São Paulo | Sala Lima Barreto
CCSP – Centro Cultural São Paulo | Sala Paulo Emílio
SPCINE OLIDO
Circuito Gratuito
CEU 3 Lagos
CEU Caminho do Mar
CEU São Miguel
CEU Butantã
CEU Taipas
CENTRO DE FORMAC

ÃO CULTURAL TIRADENTES

Sessão Especial
Sala São Paulo
Museu da Língua Portuguesa
Vale do Anhangabaú

PERMANENTES E PACOTES DE INGRESSOS
:: A partir do dia 12 de outubro, sábado, inicia a venda das permanentes e pacotes pelo app do
evento (disponível para download a partir do dia 11, sexta-feira) e pelo site da Velox ::
:: a troca de ingresso ocorre pelo app, 5 dias antes de cada sessão ::
*Permanente Integral (todos os dias e qualquer horário): R$ 600,00
*Permanente Especial (para sessões de 2a a 6a feira até às 17:55h, inclusive – não contempla finais de
semana nem sessões noturnas): R$ 150,00
*Pacote de 40 ingressos: R$ 410,00
*Pacote de 20 ingressos: R$ 250,00

 

INGRESSOS AVULSOS
:: Disponível para compra 4 dias antes de cada sessão pelo app do evento e pelo site da Velox. No
dia da sessão, uma pequena cota estará disponível para compra diretamente na bilheteria do cinema
::
*Segundas, tercas, quartas e quintas: R$ 24,00 (inteira) | R$ 12,00 (meia).

*Sextas, sábados e domingos: R$ 30,00 (inteira) | R$ 15,00 (meia).
INGRESSOS | CIRCUITO COM PREÇOS POPULARES:
1a Mostrinha: R$ 20,00 (inteira) | R$ 10,00 (meia).
Circuito Spcine: CCSP – Centro Cultural São Paulo (sala Lima Barreto e Paulo Emílio), Spcine Olido: R$
4,00 e R$ 2,00
Mostra On-line
Sesc Digital
Spcine Play

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